terça-feira, 7 de setembro de 2010

A verdadeira história da Independência do Brasil


Tendo em vista a data de comeração da da Indepedência do Brasil, segue um texto bem interessante sobre o a assunto.

(Fonte: http://crazymann.kit.net/historia/arquivo/indepen.htm).

Que saudade dos meus tempos de fanfarra no Colégio Estadual: Eu na frente, com um bumbo, com a pintura do ""Brasinha" no couro (duvido que algum de vocês saiba do que se trata!), um moleton (seria?) amarelo vivo, com detalhes em preto, as mãos sangrando e manchando o instrumento, me sentindo o mais importante dos mortais, especialmente quando passava em frente a uma meninha especial do Kemper ou do Lourdes, na Praça Augusto Silva...

Todos nós vimos na escola aquela visão oficial de nossa história, com D. Pedro gritando às margens do rio Ipiranga de espada em punho o brado retumbante de "independência ou morte". Sabemos que normalmente a história oficial costuma dourar a pílula, e isso não é prerrogativa exclusiva do Brasil.

Bem, o culpado, em parte, é o pintor Pedro Américo, que pintou um quadro com soldados bem fardados, enfiou uma colina no vale do Ipiranga e trocou o pangaré de D. Pedro I por um cavalo alazão. E a data é puramente simbólica, já que a independência propriamente dita ainda demorou uns anos e custou uma senhora grana à título de indenização paga à Portugal.

Voltando da cidade de Santos, D. Pedro e sua comitiva cavalgam em direção a São Paulo. À frente, montado em uma mula, vai o prícipe regente, ladeado por seu conselheiro Gomes, mais conhecido como Chalaça, cuja principal função é ajudar o príncipe em suas escapulidas sórdidas. Ambos conversam:

- Chalaça, acho que aquele doce de ovos queimados não me caíram bem..

- Vossa alteza é que exagerou na sobremesa. Comeu demais.

- O que eu queria comer mesmo era aquela formosura..

- Dona Domitila? Bem que desconfiei... Ela não é casada?

- Tudo bem não sou ciumento. Rêêêê!...

- Depois eu é que sou o Chalaça. Cara mais gaiato...

- Mas tirando essa dor de barriga, esta viagem foi proveitosa. Botamos ordem em São Paulo e os Andrada no poder de novo. Pelo menos Bonifácio não me torra mais a paciência com este assunto.

- Falando em torrar a paciência, como está seu pai? Ele tá digerindo bem esta sua história de se recusar a voltar a Portugal?

- Não me fale em digestão cacete! A minha não está das melhores. E não esquenta com o meu pai. Eu tou enrolando ele. Não viu no início do ano? Fiquei dizendo que irira voltar. Mas acabei ficando mesmo.

- Sei não, Pedro. Teu pai até que é tranquilo, mas o fresco do seu irmão Miguel e aquela rapariga de cego da Carlota enchem a cabeça de D. João.

- Aquela peste enche a cabeça de meu pai é de chifre. Ela deve ter dado pra todo mundo na guarda! E além disso... Ai!

- Que foi?

- Vamos dar uma paradinha estratégica. Ui...

- Que foi? São os ovos queimados?

- Queimado vai ficar meu cú. Com licença...

Com a rapidez de um raio, D. Pedro desce da mula e corre para uma moita às margens do rio Ipiranga. Escutam-se gemidos e som de flatulências.

- O négocio aí tá brabo, né Pedro?

- Foda-se, Chalaça. Mais uma piadinha e você vai precisar voltar a enganar velhas viúvas para poder comer.

Enquanto o príncipe se esvaía em bosta, dois cavaleiros aproximan-se. Ambos descem de suas montarias e dirigem-se ao Padre Belchior, que acompanhava a comitiva.

- Onde está o príncipe?

- Está, digamos, ocupado.

- Temos uma mensagem urgente da Corte de Portugal.

- Vou chamá-lo. Esperem.

O Padre se aproximou da moita com os papéis.

- Vossa alteza, dois estafetas reais com decretos...

- Mas que hora! Diga-lhes que estou cagando para eles e os decretos!

- Mas são estafetas...

- Está foda, isso sim! Vou é limpar minha bunda real com estes decretos!

- Não é melhor o Padre ler antes? - Intervem Chalaça.

- Que seja. Manda ver Padre!

Belchior lê os papéis em silêncio. D. Pedro se aborrece.

- Fala logo porra!


" Meu filho Pedro,


Tá na hora de acabar esta farra. Você tá muito teimoso e precisa de um exemplo. Enrole seus panos de bunda e volte para a Europa, que a corte tá muito puta com suas presepadas e desmandos aí neste cu-de-judas. Estamos anulando todas as suas ordens.


D. João VI

P.S.: Quem manda nessa porra sou eu!"


- No cú, pardal! - responde D. Pedro, que sai da moita, ajeitando as calças. Pega os papéis do Padre e os lê.

- Bem que lhe falei, Pedro. E agora? Fudeu tudo?

- É o que vamos ver.

Ao subir na mula, o Regente fala à guarda de honra que o acompanha:

- Escuta aí, ô cambada! Eu tou com a gôta! E quero mais é que a corte de Portugal se foda pra lá! Eu sou mais eu! Arranquem de suas fardas as fitas de Portugal! Tá anotando, Chalaça?

- Sim Senhor. "Independência ou morte...!

- Não foi isso que falei cacete!

- Vamos convir que isso fica melhor em documento oficiais do que mandar a corte se foder.

- Tá, tem razão. Que seja. Independência ou Morte, Porra! - Grita, já erguendo a espada. O pessoal da guarda se entreolha, confusos e sem muito entusiasmo. Então D. Pedro grita:

- Tá todo mundo de folga hoje a noite. Bedida e puta por minha conta!

A gritaria é geral, com os guardas arrancando as fitas com as cores portuguesas e jogando-as para o alto.

- Você sabe animar a multidão, majestade.

- É isso aí. E obrigado pelo majestade.

- Com essa sua diarréia, você vai para o trono antes do que imagina.

- Palhaço. Vamos embora que eu ainda tenho que compor um hino ainda hoje, antes de começar a farra.

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