A fumaça amarga do último cigarro
ainda me arde na faringe e narinas,
tanto quanto na pele ardem suas rudes palavras
e o grosso do sal em minhas retinas.
Mas acabou.
Não há sequer, na madrugada que se anuncia,
a folia desmedida de tresloucados pardais
o canto, ainda que longínquo, de um galo rouco,
mas apenas o presságio de que nunca mais...
Talvez chova.
Poderia babar ovo ao poeta que é...mas a alma desnuda, me cala!
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