segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Um alarme falso & Um alerta real

A idade chega e o corpo às vezes, muitas vezes, não mais reage como o cérebro comanda. Acreditando “ainda poder”, alguns a si impõem um ritmo de trabalho que, por mais que queira, o corpo – todo o corpo, ossos, órgãos, músculos e tecidos – não pode suportar.


Pode ser isso o que ocorreu comigo: Num sábado, após uma quinta e sexta-feira em que eu tinha me deslocado de Mato Grosso para São Paulo, capital e interior, e trabalhado num afã de mundo acabando, sem dormir e sem me alimentar direito, fui internado em Nova Olímpia, por conta de uma pneumonia.  Três dias depois estava liberado, mas uma tosse persistente e uma febrezinha incômoda continuou a me acompanhar por vários dias.

Uma nova radiografia e uma mancha no pulmão direito apontando para a possibilidade de uma “formação tumoral”.

É claro que preocupou!

De Nova Olímpia para Belo Horizonte e alguns scaners, radiografias e exames diversos após, o bom – ou, dos males o menor – diagnóstico: “Apenas” um enfisema no pulmão direito, comprometendo parte de minha capacidade aeróbica, sem maiores conseqüências.

Figurativamente a médica me explicou: “Imagine o pulmão como sendo um cacho de uvas. As uvas são os alvéolos. Agora imagine que algumas das uvas deste cacho murcharam... Isto se constitui no enfisema”. Não tem cura, porém cessada a causa – no meu caso o cigarro – cessa o progresso do mal. As conseqüências mais graves são a menor capacidade de troca de oxigênio com o sangue e uma maior susceptibilidade a infecções respiratórias, como a pneumonia, por exemplo.

O alarme, graças a Deus, foi falso, mas fica aqui registrado um alerta real para os Ferreira fumantes:  Não vale a pena!

4 comentários:

  1. Que susto em cara|Ainda mais imaginando coisa mais séria que poderia a causa ser genética.Beijão.Deus te abançõe

    Tarlei

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  2. Eita Paizão!!
    Agora é cuidar direitinho! A vida mais "saudável" tbém é gostosa (tô aprendendo isso aos poucos).
    Te amo!

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  3. Pois é, meus queridos. Foi mesmo um susto, ainda mais quando considerado o histórico genético... Mas está tudo bem.

    Tenho que me cuidar melhor! Sou meio relaxado com isso e tenho o péssimo hábito de colocar o labor na frente.

    /

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  4. Para casos assim, temos alguém na família que está quase se tornando um especialista. Os últimos pacientes por ele acompanhados, apresentaram resultados positivos quanto ao tratamento dispensado. Não é Miltinho?
    A única coisa a fazer é tocar um tango argentino, não é Bandeira? Cuide-se, ainda mais para não dizer como o mesmo poeta:"a vida inteira que poderia ter sido e não foi."

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