quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Se lhe perguntarem meu nome,
silencie,
não diga nada.

Deixe-o guardado,
para o momento de menor recato,
ao ouvido apenas sussurrado.

Para quê gastá-lo?
Para quê diminui-lo?
Para quê desfazer seu encanto?

Melhor brincar com as sutilezas da vida,
que se entregar à seriedade fingida,
que busca ser mais do que é,
e por isso tanto aborrece.

Deixemos o mistério do signo,
em brincadeira insinuada,
ao zênite da lua,
quando minha carne se faz sua.

Meu nome,
que em repouso,
essa boca silencia.

5 comentários:

  1. retiro oque disse sobre usar o dicionario adorei beijos

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  2. Aposto que quem fez o comentário anterior foi a Naira! Lembro de ela ter dito algo sobre a necessidade de dicionários para entender a complexidade de nosso poeta Thiago.

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  3. Quanto a beleza da poesia, concordo com minha querida maninha... Beleza de poesia, Thiago!

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  4. Seriedade fingida é coisa séria.
    Tarlei

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  5. Essa eu entendi sem dicionário!! Hahaha

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