Se lhe perguntarem meu nome,
silencie,
não diga nada.
Deixe-o guardado,
para o momento de menor recato,
ao ouvido apenas sussurrado.
Para quê gastá-lo?
Para quê diminui-lo?
Para quê desfazer seu encanto?
Melhor brincar com as sutilezas da vida,
que se entregar à seriedade fingida,
que busca ser mais do que é,
e por isso tanto aborrece.
Deixemos o mistério do signo,
em brincadeira insinuada,
ao zênite da lua,
quando minha carne se faz sua.
Meu nome,
que em repouso,
essa boca silencia.
retiro oque disse sobre usar o dicionario adorei beijos
ResponderExcluirAposto que quem fez o comentário anterior foi a Naira! Lembro de ela ter dito algo sobre a necessidade de dicionários para entender a complexidade de nosso poeta Thiago.
ResponderExcluirQuanto a beleza da poesia, concordo com minha querida maninha... Beleza de poesia, Thiago!
ResponderExcluirSeriedade fingida é coisa séria.
ResponderExcluirTarlei
Essa eu entendi sem dicionário!! Hahaha
ResponderExcluir