Tião
Balbino faleceu de tanto carregar pedras em Luminárias. Ele, que sempre sorria e
que nunca reclamava. Ele, que entre os filhos e os netos de seu Sebastião do
Estreito se tornara verdadeira lenda. Ele, sujeito simplório e singularmente interessante, que protagoniza um dos melhores
momentos do filme pater familias Redoma,
de 1988, ao animadamente embriagado afirmar que bebe para matar os seus “micróbio”.
Ano passado o conheci. Estava defronte a praça da igreja. Estava acompanhado da
mulher. Estava vergado, mas mesmo em um dia de ventos cortantes não sentia
frio. Ano passado o conheci, embora possa afirmar que também o tenha conhecido
naquele remoto 1988 quando ainda criança. Ora, a quem Tião Balbino passaria
despercebido?
Me lembro bem do Tião Balbino... Figura singular! Papai comprou dele pedras decorativas (São Tomé ou Luminárias, não sei...)que revestiam uma parede do alpendre, o piso do jardim e o corredor lateral da casa-sede, em Paulo Freitas.
ResponderExcluir"Tô ti falando linha de tenderepá,
ResponderExcluirnossa senhora do livu,
sto antônio do livuá..
são cristov perdeu a missa,
o pe perdeu u artá"