Mais um poeminha para encerrar a semana e antes de eu sair para tomar uma gelada:
Moleca de rua
Os tropeços da alma doem mais.
Os joelhos ralados, as palmas esfoladas,
não são nada, mamãe assopra e passa.
Mas o que fazer se minha alma é desenfreada?
Se é moleca,
sapeca,
de rua,
nua,
inocente,
indecente,
inconseqüente,
e pura?
Se aquieta, alma desatinada,
que a prudência é amiga
não abre tantas feridas,
e nem lhe põe a cabeça sob a espada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário