Pois é, então... Ficar sem ele não poderia
Não é, Dona Lilia?
Safadinha!
Afinal, quem a premiou com a cabacinha
Exclusiva e matinalmente abastecida
Com o leite, por ele ordenhado, da vaca memória?
Que história!
Quem, se não ele, reservaria (e protegeria)
O último banho da noite para Dona Lilia?
Pois é, então... Nem mais, nem menos, nem meio.
Quem, se não ele, arrearia o Marengo
Com a melhor manta, o melhor o arreio,
só para agradar o seu dengo?
Quem, se não ele, quando aborrecido, diria:
"Ara, Lilia!..."
Ara, Lilia!
E ara, uma vez mais...
Que falta você me faz!
Safadinha!
Ficar sem ele não poderia,
Não é Dona Lilia?
Quem, se não ele, abriria trilha
Até o pomar, só para Lilia Passar?
Quem, se não ele, amaria cada filha,
Cada filho... Mas mais a Lilia
Safadinha!
Mais, muito mais...
Só você...
Ara, Lilia!
E ara, uma vez mais...
Que falta você me faz!
Todos os nomes feios do meu dicionário parco tentaram escapar, mas o nó na garganta foi bem dado e só consegui abri a boca...é isso!Ara Lilia, bonito hem?Lindo!
ResponderExcluirBravo!!! Bravíssimo!!!
ResponderExcluirAra Lilia!
ResponderExcluirAra uma vez mais....
Que falta você me faz!
Bravíssimo!
Adorei, Colelo!
Muito bem Marco. Estava esperando pela homenagem de algum de vocês poetas da família para a Mamãe, en fim ela apareceu.
ResponderExcluirFicou EXCELENTE.
Beijo