
De repente – Aliás, nem tão de repente assim! – o Estado decidiu que somos todos inaptos física e mentalmente para governar nossas vidas e resolveu nos tutelar como se todos tivéssemos sido vítimas de súbita e aviltante regressão, a qual nos conduziu à tenra idade de um bebê mal começando a engatinhar e que requer toda atenção e cuidados pra que não se estrepe.
Pior: Talvez inspirada no atrevimento governamental, a sociedade também resolveu tutelar o individuo, parindo, aos montes, os politicamente corretos, os eco-chatos, os ratos-de-academia, os ultra-hiper-vigilantes-do-peso, os amigos do coração, do fígado, dos rins, dos intestinos, da próstata e, quiçá, do ânus... Para cada célula humana, desde a primeira papila gustativa da pontinha da língua, até a última ruga do cê-sabe-do-que-tô-falando (será que, com a nova reforma ortográfica, todos esses hífens seriam admitidos?) existe um chato, uma ONG, quiçá uma OSCIP, a se preocupar com o seu (da célula humana) bem estar.
E a vida foi se ficando chata, chata, chata... Cada vez mais chata.
Antes – pelo menos no meu tempo – o rebu seria armado se um baseadinho fosse apertado e aceso, hoje o bicho tá é pegando para um inofensivo caretinha, um Hollywood qualquer da vida...
O governo restringiu, a sociedade digeriu e o pobre fumante foi, progressivamente, transmutado de elegante, charmoso e poderoso (Like Clark Gable) para indiferenciado, inconveniente, discriminado e... Pasmem, criminoso! (Laique Comedor de Criancinhas). Exagero? Exagero nenhum. Agora qualquer um, ainda que esteja a quilômetros de distância de um fumista, se sente no direito de se auto promover a “fumante passivo”.
Podes crer, amiguinhos: Trata-se sim de promoção, de elevação de status!
Vira e mexe ocorre um ferrenho embate (Um duelo; Tema: "O dólar Furado" ou "O bom, o mau e o feio"): Fumante Passivo versus Pacato Fumante e, usualmente, o Fumante Passivo sai vitorioso, porque, via de regra, Fumante Pacato tem mais educação e comedimento.
Fumante Passivo, que bonito!
- Kct, deixem-me alimentar meu futuro câncerzinho em paz!
E tá lá o Senhor Fumante Passivo, empertigado, poderoso, cheio de empáfia:
- Garçom! Aquele parvo está com explicitas intenções de me assassinar... Aguardo enérgicas providências.
Um parêntesis: Não sou fumante discursando em causa própria.
Mas não é só isso... Não. A amolação vai muito além!
Experimente saborear uma picanha com uma bela capa de gordura (que seja um dedinho apenas), um chouriço (aquele de sangue de porco e tripa do intestino grosso – do porco, é claro!), um inocente torresminho... Tá bom, peguei pesado. Mas que tal uma suculenta “macarronada da Mama”?
Não tenham dúvidas. Como se em permanente guarda, surge, prontamente e do nada, o batalhão dos defensores da saúde alheia.
- Hã...hã! Tá boa essa carninha, né? Seu coração agradece...
Haja paciência! Minha alma, infinitamente mais sincera, agradece muito mais, pombas!
E os ratos-de-academia? Arrasam, com um olhar pra lá de maligno, qual o do Vampiro Brasileiro de Chico Anísio, com aquele que optou por sentar placidamente num banco da praça e tomar seu chopinho enquanto lê no jornal as notícias de seu time do coração.
- Sedentário! – Exclamam com desdém, ao passarem correndo... O sovaco despejando bicas de suor.
Haja saco! Quem tem que correr é o centro-avante de meu time, pombas (de novo)! E, uma vez mais, como faz bem para meu espírito, ficar aqui, sentadinho, sob um lindo sol de domingo, observando apenas as flores e os passarinhos (liricamente)!
“! Si hay gobierno, soy contra!” – Dizem sabiamente os espanhóis... Entendendo por “gobierno” qualquer tipo de mando, velado ou explícito, estou com os “hermanos españoles”. Por convicção de infância, sou frontalmente contra a qualquer forma de autoritarismo: Governamental, paternal, matrimonial, filial, social e etc e tal...
Mas, sinceramente, reconheço o direito de todos “os hifados” acima. Eles que busquem sua turma, se reúnam em frente a uma salada de rúcula orgânica, acompanhada de suco de graviola e, como sobremesa, açaí com guaraná, enquanto discursam sobre o tema politicamente-correto-do-dia... Que maravilha!
Eita vidinha que ta ficando cada vez mais besta, sô!
Pior: Talvez inspirada no atrevimento governamental, a sociedade também resolveu tutelar o individuo, parindo, aos montes, os politicamente corretos, os eco-chatos, os ratos-de-academia, os ultra-hiper-vigilantes-do-peso, os amigos do coração, do fígado, dos rins, dos intestinos, da próstata e, quiçá, do ânus... Para cada célula humana, desde a primeira papila gustativa da pontinha da língua, até a última ruga do cê-sabe-do-que-tô-falando (será que, com a nova reforma ortográfica, todos esses hífens seriam admitidos?) existe um chato, uma ONG, quiçá uma OSCIP, a se preocupar com o seu (da célula humana) bem estar.
E a vida foi se ficando chata, chata, chata... Cada vez mais chata.
Antes – pelo menos no meu tempo – o rebu seria armado se um baseadinho fosse apertado e aceso, hoje o bicho tá é pegando para um inofensivo caretinha, um Hollywood qualquer da vida...
O governo restringiu, a sociedade digeriu e o pobre fumante foi, progressivamente, transmutado de elegante, charmoso e poderoso (Like Clark Gable) para indiferenciado, inconveniente, discriminado e... Pasmem, criminoso! (Laique Comedor de Criancinhas). Exagero? Exagero nenhum. Agora qualquer um, ainda que esteja a quilômetros de distância de um fumista, se sente no direito de se auto promover a “fumante passivo”.
Podes crer, amiguinhos: Trata-se sim de promoção, de elevação de status!
Vira e mexe ocorre um ferrenho embate (Um duelo; Tema: "O dólar Furado" ou "O bom, o mau e o feio"): Fumante Passivo versus Pacato Fumante e, usualmente, o Fumante Passivo sai vitorioso, porque, via de regra, Fumante Pacato tem mais educação e comedimento.
Fumante Passivo, que bonito!
- Kct, deixem-me alimentar meu futuro câncerzinho em paz!
E tá lá o Senhor Fumante Passivo, empertigado, poderoso, cheio de empáfia:
- Garçom! Aquele parvo está com explicitas intenções de me assassinar... Aguardo enérgicas providências.
Um parêntesis: Não sou fumante discursando em causa própria.
Mas não é só isso... Não. A amolação vai muito além!
Experimente saborear uma picanha com uma bela capa de gordura (que seja um dedinho apenas), um chouriço (aquele de sangue de porco e tripa do intestino grosso – do porco, é claro!), um inocente torresminho... Tá bom, peguei pesado. Mas que tal uma suculenta “macarronada da Mama”?
Não tenham dúvidas. Como se em permanente guarda, surge, prontamente e do nada, o batalhão dos defensores da saúde alheia.
- Hã...hã! Tá boa essa carninha, né? Seu coração agradece...
Haja paciência! Minha alma, infinitamente mais sincera, agradece muito mais, pombas!
E os ratos-de-academia? Arrasam, com um olhar pra lá de maligno, qual o do Vampiro Brasileiro de Chico Anísio, com aquele que optou por sentar placidamente num banco da praça e tomar seu chopinho enquanto lê no jornal as notícias de seu time do coração.
- Sedentário! – Exclamam com desdém, ao passarem correndo... O sovaco despejando bicas de suor.
Haja saco! Quem tem que correr é o centro-avante de meu time, pombas (de novo)! E, uma vez mais, como faz bem para meu espírito, ficar aqui, sentadinho, sob um lindo sol de domingo, observando apenas as flores e os passarinhos (liricamente)!
“! Si hay gobierno, soy contra!” – Dizem sabiamente os espanhóis... Entendendo por “gobierno” qualquer tipo de mando, velado ou explícito, estou com os “hermanos españoles”. Por convicção de infância, sou frontalmente contra a qualquer forma de autoritarismo: Governamental, paternal, matrimonial, filial, social e etc e tal...
Mas, sinceramente, reconheço o direito de todos “os hifados” acima. Eles que busquem sua turma, se reúnam em frente a uma salada de rúcula orgânica, acompanhada de suco de graviola e, como sobremesa, açaí com guaraná, enquanto discursam sobre o tema politicamente-correto-do-dia... Que maravilha!
Eita vidinha que ta ficando cada vez mais besta, sô!
Bravos!!!Que mierda é essa de tutelar a vida alheia!!!
ResponderExcluirNinguém até hoje deixou de dar um tapa na peneira, nem de derrubar jacarandá, diga-se, por conta de leis criadas por governos ineptos e desmoralizados pra distrair os homens do cárcere social em que se encontram. Pronto! Transgridamos! Y viva la revolución!
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