Ainda bem que eu acordei... Enquanto sonhava eu acreditei que morria.
Mamãe passou a mão nos meus cabelos e sorriu, papai me disse que eu estava lerdo... e de fato eu estava lerdo, eu pensava nela, não na minha mãe, nela, mas meu orgulho ainda era aquele homem, nem tão grande assim, até pequeno, usava uma sueter cinza, mas era forte, na verdade eu sou lerdo, não ouso, porque ousar, se ele ousou tudo? Aquele homem...
Aquele homem, um metro e setenta? Um pouco mais? Um pouco menos? Se tanto?
Mamãe beijou minha fronte. Ela sempre soube... E então eu quis e ele disse sim, porque ele sempre disse sim a quem quis, e ele me olhava, com um olhar de quem sabe olhar, com um olhar de vai, com um olhar de faça, com um olhar de vou estar e mamãe disse estou e então eu fui.
Meus cabelos não são bons cabelos: enrolam. Mas mamãe passa a mão nos meus cabelos e me conforta sejam eles bons ou ruins e ela me me diz: Filho, filho, filho... Não é tão dificil assim, um mais um, dois mais dois e vá e então eu fui.
Que bom, está amanhecendo!
Papai sabia empurrar os filhos para a luta,pois sabia ele ,que a vida é feita de batalhas.
ResponderExcluirTarlei
Quanto aos cabelos ruins;melhor tê los do que não.
Você que o diga,não?
ResponderExcluir"Não chores,meu filho/que a vida é luta renhida/a vida é combate/que o fraco abate/e o forte só pode exaltar."