Esta casa
este fogão
crepida vida
faísca paixão
O pinicar da chuva
o viver sem razão
viver por viver
prosseguir sem tesão
A falta
a ausência
o medo
da solidão
A essência
o principal
deixado para traz
no último vagão
Cadê vocês
vocês todos
onde estão
meus irmãos
Maninho, maninho... Num judia! Que coisa mais bonita! Da vontade de dizer: Eu amo você, meu irmão!
ResponderExcluirEita a beleza da poesia! Que transborda a noite em dia: crianças que somos. Tá bonito. Thiago.
ResponderExcluirNo último vagão ficou a essência,o principal...Saudades tantas...saudades do que se foi ,saudades do que fomos., saudades da inteireza que havia em mim, em nós, saudades da brincante e inocente alegria ,aconchego ausente de frases reticentes, passos vacilantes...Saudades tantas da confiança, da entrega, do amor...Saudades do imenso elo que nos unia e nos fazia ser muito mais que hora somos agora: desconfiados, temerosos, carentes ....Saudades tantas da criança, autêntica criança que no ser filhos permite viver.Órfãos, ficamos assim...esquisitos!
ResponderExcluirQuero tanto vocês meus irmãos, quero tanto chegar de peito aberto, de passo reto, quero mais, quero contar minhas fraquezas, meus desvios e encontrar nos seus olhos fraternos compaixão,colo, consolo, não quero o julgamento mordaz, não quero a humilhante experiência de sentir assim exilado
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