quinta-feira, 7 de abril de 2011
CATACUMBA
Mortos muito remotos perdem seus nomes. Ossadas ancestrais e insensíveis. Desmembradas. Empilhadas. Aqui, um crânio descarnado de um Gonzalo. Ali, um fêmur fissurado de uma Tereza. Ou seria o contrário? Claro que os nomes são inventados. Os sexos inferidos. Para que nos aproximemos de suas realidades distantes. Um legista - não! um arqueólogo - poderia conhecer seus sexos, mas seus nomes... Poderia conhecer suas causas-mortis, mas a causa de suas vidas... Não se engane - não nos enganemos! O crânio descarnado é seu. O fêmur fissurado é meu. Ou seria o contrário? *não era bem esse o formato, mas a falta da prática cobra seu preço. sinal de que preciso voltar a postar mais.
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Thiago e seus textos intrigantes. Gosto muito!
ResponderExcluirNão pelo formato, mas pela falta que faz... concordo que deveria postar mais!