No cárcere de mim
Estou livre de tudo.
Na caça sem fim
É de mim que me nutro.
Pois em tudo há o limite de si,
Que quando transposto já é outro.
E só se existe quando o é aqui,
Que lá se avulta o ignoto.
Assim, tudo e todos
São estranhos inalteráveis
E acima dos engodos,
Dos hipócritas conciliáveis,
Reina o vazio absorto,
Natimorto de tumbas insondáveis,
A Fantasia no claustro do corpo
E todas as pulsões abomináveis.
Muito bom... Sou fã de Pablo Gamba!
ResponderExcluirgostei
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