Muitas são as histórias envolvendo nosso pai.
A maioria delas carregada pelas cores intensas de seu pioneirismo, de sua fibra, de sua determinação e de sua infindável luta na consecução de recursos suficientes para botar um diproma na mão de cada um dos membros de sua numerosa prole, o que acabou fazendo dele um homem sempre a frente de seu tempo.
A maioria delas carregada pelas cores intensas de seu pioneirismo, de sua fibra, de sua determinação e de sua infindável luta na consecução de recursos suficientes para botar um diproma na mão de cada um dos membros de sua numerosa prole, o que acabou fazendo dele um homem sempre a frente de seu tempo.
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Isso daria um livro... Talvez um dia algum de nós o escreva!
Mas aqui, neste Blog, gostaria que deixássemos registrados alguns daqueles causos mais divertidos e que, apesar disso, ou, por isso mesmo, muito contribuíram na construção da forte imagem que temos de nosso pai.
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Causos como este:
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Papai veio montado no Marengo, um dos cavalos que ele mais gostava, embora nós, meninos mais afeitos aos “pegas eqüinos”, o julgássemos um tanto lento, e sempre o preteríssemos em favor do Moleque, do Corsário ou de outro com maior ardência.X
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Papai veio montado no Marengo, um dos cavalos que ele mais gostava, embora nós, meninos mais afeitos aos “pegas eqüinos”, o julgássemos um tanto lento, e sempre o preteríssemos em favor do Moleque, do Corsário ou de outro com maior ardência.X
O pelo suado e o resfolegar intenso do animal denunciavam que havia sido longa a cavalgada.
De fato, papai havia percorrido longo trecho, margeando a serra, desde os campos do chicuta, passando pelas terras do Pinto - fazendeiro vizinho - até o Curralinho, onde naquela época, havia uma fábrica de queijo na qual era entregue o leite produzido na nossa fazenda. Não me lembro o motivo que teria o levado até lá, mas considerando as constantes dificuldades financeiras, é bastante provável que tenha ido em busca de algum adiantamento de pagamento pelo leite a ainda ser entregue.
Já principiava anoitecer quando ele chegou e chegou trazendo uma história fascinante, a qual foi prontamente narrada, não sem forte dose de dramatização, como lhe era peculiar, para uma atenta e fascinada platéia:
- ... era enorme - contou ele - passou, vagarosamente, com seu porte altivo e elegante, a poucos metros de mim. Era fulvo...
- Fulvo? - Espantou-se alguém.
- Sim, fulvo... E muito bonito.
E o que significava fulvo? De repente a palavra se tornou mais importante do que o animal, do que o fato em si. “Então é marrom?”; “Não... fulvo.”; “Castanho?”; “Também não... fulvo.”...
E fulvo ficou.
Era essa a cor do lobo: FULVO!
No Aurélio:
Fulvo: Tirante a ruivo, amarelo tostado, de cor avermelhada, aloirado.
Quem souber outros “causos” como este, pode postar no Blog ou o repassar para um de nossos correspondentes para que aqui seja postado.
Saudades...
ResponderExcluirEsse Fulvo tinha o "l" mais especial do mundo...o que fazia da cor do lobo um tom ainda acima, talvez da cor do crepúsculo.
Pois é, parece que consegui partipar do blog..que chic!..Como diria Dado:Nossssa!
Pois é,Cocada sou euzinha..apelido carinhoso,espero,vindo de uma aluna
Cocada?? Donde surgiu isso? Da preta ou da branca? É... Espero que tenha sido "carinhoso" mesmo.
ResponderExcluirQue bom que você conseguiu! Saiba que você está cadastrada como colaboradora(ou autora, ou correspondente do sul - este último por minha conta). Assim, você pode também publicar post's como este.
Que tal alguns daqueles "fragmentos"?
Aliás, faltam post's do Dado do Thiago e do viado do Tarlei que nem aceitou ainda meu convite.
Não me deixem sozinho nessa!!
Ah, estava me esquecendo... Minha amada esposa também é autora e também ainda não prestigiou o Blog com um Post.
ResponderExcluirQue feio!
Olá ferreiras !!!!!
ResponderExcluirEstou que nem tia Miriam, tentando "postar" algo hehehe....
Este é somente experiencia.
Bjos
Rose