Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
em matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
não discuto
com o destino
o que pintar
eu assino
nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez
Tarde de vento.
Até as árvores
querem vir para dentro.
Imitei Paulo Leminski,tambe´m preciso escrever porque tomei umas.
ResponderExcluirBeijos
P.S. estou tonto mais não estou bebado.
Leminski:
ResponderExcluir"Ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram
que a mágoa nova
virasse a chaga antiga
ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é pão feito em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não porque não tem asa"
Poeta de primeira... Tem horas que dá uma baita inveja!!!!
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