Muito me honram seus comentários deveras airosos sobre minha pessoa. Honrado ainda mais fiquei ao vê-los ratificados por dois herdeiros expoentes da poesia de nosso Ferreira maior. Mas, permita-me, sem falsa modéstia, o contrariar: Sou apenas um “escrevinhador” que faz versos para agradar a si próprio. Duas vezes agradar a si próprio: Uma quando aplaca a sua inquietude – razão pela qual os escreve, outra quando satisfaz a sua vaidade – razão pela qual os divulga. Veja, então, querido sobrinho, um embusteiro, um grandessíssimo trapaceiro, é isso que sou.
Quanto aos aniversários, meu sobrinho, uma vez mais trapaceio. Das distantes terras do Estado de Mato Grosso, busco, de alguma forma, aproximar-me daqueles a quem amo e o faço da maneira mais cômoda que disponho: A internet. Assim, de novo a intenção deve ser vista como um ato de absoluto egoísmo...
Concorda?
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