Das luas que, em cascata,
apartaram-se de seu olhar, apreendi
– por que tantas, se uma basta? –
que ali, tão próximo, bem ali,
eclodiu um mar.
Mas foi necessário desaprender,
foi necessário desamar o desnecessário,
o excedente, o inútil ao meu viver,
seja ele coisa, gente ou este desvario
humano que é desviver.
***
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