quarta-feira, 28 de março de 2012

Morre o xará do Milton.




Morreu Millôr Fernandes, escritor, desenhista, dramaturgo, que deveria ter se chamado Milton Viola Fernandes, mas, em consequência de uma caligrafia pra lá de ruim de um escrivão, acabou por ser registrado como Millôr.

Dele, na minha juventude, o que mais marcou foi o jornaleco (como eles mesmos o denominavam) O Pasquim. Sustentado no humor, o semanário criticava incisivamente a repressão da ditadura e tornou-se um fenômeno editorial brasileiro, com mais de 200 mil exemplares.

De suas muitas sacadas, destaco:            "Viver é desenhar sem borracha.”.

Mas existem outras:

“Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim”.

“De todas as taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência”.

“Metade da vida é estragada pelos pais, a outra metade pelos filhos”.

“O homem começa a ficar velho quando prefere andar só a mal acompanhado”.

“O homem é um macaco que não deu certo”.

“Esnobar é pedir café fervendo e deixar esfriar”.

“Não devemos resistir as tentações, elas podem não voltar”.

“Chato: Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele”.

“Essa é a verdade: A vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito”.


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