Morreu Millôr
Fernandes, escritor, desenhista, dramaturgo, que deveria ter se chamado Milton
Viola Fernandes, mas, em consequência de uma caligrafia pra lá de ruim de um
escrivão, acabou por ser registrado como Millôr.
Dele, na minha
juventude, o que mais marcou foi o jornaleco (como eles mesmos o denominavam) O
Pasquim. Sustentado no humor, o semanário criticava incisivamente a repressão
da ditadura e tornou-se um fenômeno editorial brasileiro, com mais de 200 mil
exemplares.
De suas muitas
sacadas, destaco: "Viver é desenhar sem borracha.”.
Mas existem
outras:
“Democracia é quando
eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim”.
“De todas as
taras sexuais, não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência”.
“Metade da vida
é estragada pelos pais, a outra metade pelos filhos”.
“O homem começa
a ficar velho quando prefere andar só a mal acompanhado”.
“O homem é um
macaco que não deu certo”.
“Esnobar é pedir
café fervendo e deixar esfriar”.
“Não devemos
resistir as tentações, elas podem não voltar”.
“Chato:
Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele”.
“Essa é a
verdade: A vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito”.
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hahahaha... grande millor! Deus o tenha.
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