(que me lembraram dessa que aí vai; aparentadas que são)
Da verdade,
sua metade,
retalho da realidade.
Distorcendo sutilmente,
o fato recorrente,
à ânsia que se sente.
Presença assumida,
tendência induzida,
que em parte foi esquecida.
Entretanto, guardado no fundo,
o lado moribundo,
anseia pelo mundo.
Perturba a alma,
afasta a calma,
aflige.
Absorta mentira,
tornada verdade,
reflete a realidade.
Mas somente a desejada.
Repleta na confusão do imaginar,
quem sofreu custa a aceitar,
transformando o sofrer em um novo realizar.
Necessária mentira,
que levita a carga da culpa,
que retira o fardo da luta,
dorme.
Repousa ao fim do tempo comigo,
mas estarás segura?
E não é que são mesmo meio "aparentadas"! Legal isso, não? Escritas em épocas diferentes, por pessoas diferentes e têm bastante em comum entre si.
ResponderExcluirBela poesia, Thiago... A genética é mesmo forte!
Será que todos nós temos um segundo eu oculto.Olha que este segundo eu muitas vezes é muito mais belo que imaginamos.Acho que devemos alinhar os dois,digo consciente e subconsciente.será que estou escorregando na maionese?
ResponderExcluirTarlei