o que agora sei, de aprendizado,
mais útil me seria
quando eu era ainda iletrado.
Hoje, doutor, dito cátedra.
A mente voa universo a fora,
mas o corpo, envelhecido, maltrata,
o desejo titubeia, a vontade ignora.
Na casa dos sessenta,
deveria eu apassentar a alma,
o dia, passo a passo, a vida lenta, lenta,
as horas, horas e horas, vazias e calmas.
Mas meu pai, ou minha mãe, ou ambos,
não me ensinaram assim.
A vontade é ferrenha, e, pobre de de mim,
ainda me enriquecem os tombos.
(No mínimo, tento...)
***
Saculejo dos anos
ResponderExcluirágua fria
na fervura
a vida apassentando
os sonhos.
Tarlei
Tá cedo pro`cê falar isso, mas é isso...
ExcluirVontade ferrenha...ferro...ferreira...ferro...é mal de raiz!
ResponderExcluir