Bem ali
um bentivi,
passarinhando na manhã,
e o sol
futucando os cabelos dela,
e ela adormecida.
Tão bela é ela!
Tão bela é a vida!
Gemem no fogão
gravetos verdes,
nem tão compridos,
mas sobem labaredas
nas notas de seus gemidos.
Vou a despertar,
com um beijo e um café.
Talvez eu diga,
eu amo você.
Talvez eu reserve para depois,
para uma outra manhã
ou para outra tarde,
ou para o calor de uma brasa que arde.
E de lá, nos espia
as árvores e o sol...
Uma inveja só!
Resta-me a dizer tão pouco,
sequer sou tão louco,
para medir tanto sentimento,
e neste momento,
amiga, quero apenas
que seja minha amiga.
Que beleza de versos, meu amigo!
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